COMPREENDENDO O PROCESSO DO APRENDER – parte 2/2

COMPREENDENDO O PROCESSO DO APRENDER – parte 2/2

Uma visão neurobiológica, psicológica e pedagógica do processo de apreensão do conhecimento

Gilson Tavares – Psicanalista e educador
gilsontavares_psi@yahoo.com.br)

Vygotsky diz que, quando se avalia o nível de desenvolvimento de uma criança ou adolescente, procura-se, geralmente, identificar as capacidades e as competências já adquiridas por eles e identificar a capacidade do sujeito para realizar tarefas e adquirir novos conhecimentos com a ajuda do outro. O intervalo compreendido entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial constitui o que ele chamou de zona de desenvolvimento proximal. A zona de desenvolvimento proximal traduz o espaço cognitivo no qual o sujeito, sozinho, se vê impossibilitado de adquirir certos conceitos, resolver problemas ou realizar determinadas tarefas, mas que, interativamente, com o apoio de outro, vence tais desafios cognitivos, e ao mesmo tempo, internaliza o funcionamento psíquico necessário para tal.
Na obra de Vygotsky, a análise do sujeito não se limita a ordem do biológico e nem se localiza na ordem do abstrato, mas sim ao sujeito que é constituído e é constituinte de relações sociais. Neste sentido, o homem sintetiza o conjunto das relações sociais e as constrói.
Ao ler Vygostsky, observa-se que o aprendizado está relacionado ao desenvolvimento e é, "um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas" (OLIVEIRA, 1993 – p. 33). É o aprendizado que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento que, não fosse o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, não ocorreriam.
Os seres humanos nascem mergulhados em cultura, e esta será uma das principais influencias no seu desenvolvimento. Embora ainda haja discordâncias teóricas entre as diversas abordagens, o contexto cultural é o palco das principais transformações e evoluções do bebê humano ao idoso.
Para Piaget, dentro da reflexão construtivista sobre desenvolvimento e aprendizagem, esse processo se dá principalmente considerando-se a maturação das funções biológicas. Já na perspectiva sócio-interacionista, ou sócio-histórica, abordada por Vygotsky, a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano viver em meio social.
O ato de aprender deve contemplar uma atitude problematizadora, iniciando-se com uma ação contemplativa diante da realidade que permita gerar um problema, e depois, a busca de uma explicação que o resolva. Desenvolvendo assim um espírito investigativo, que valoriza a dúvida e a incerteza, enquanto fundamento primeiro para a construção e elaboração do conhecimento.
Historicamente, a prática pedagógica e o processo de aprendizagem foram associados a disciplinaridade, instituídos pela ciência moderna. Quando se observa a organização curricular dos cursos de escolaridade em geral, percebe-se facilmente uma estrutura constituída por um conjunto de disciplinas seqüenciadas e dissociadas, com uma abordagem fragmentada e isolada dos conteúdos. Fechando a perspectiva disciplinar, temos a especialização como parâmetro para a formação e prática profissional, tendo o seu aprendizado abordado em função da delimitação e do aprofundamento do conhecimento de certo fragmento da realidade. Neste contexto, a aquisição do conhecimento fica condicionada, por um lado, ao domínio de determinada unidade da realidade, e, por outro, a um elemento ou a alguns elementos dessa unidade, ou seja, o conhecimento é sempre e mais especializado.
Como o todo tem qualidades e propriedades que não são encontradas nas partes, se estas estiverem isoladas uma das outras, é preciso recompor o todo para conhecer as partes. O conhecimento interdisciplinar é aquele que percebe e pensa a realidade enquanto um acontecimento global e multidisciplinar, partindo do principio de que só a interação entre os diversos conteúdos das diversas disciplinas permite a apreensão da realidade, segundo as conexões entre seus diversos constituintes.
Diferentemente da disciplinaridade, a interdisciplinaridade concebe que a formação escolar não se dá apenas pela aquisição de conteúdos, sendo necessária também a aquisição de uma nova atitude sobre o uso deste conhecimento adquirido, permitindo a formação integral do indivíduo.
A atitude interdisciplinar permite o desenvolvimento do sujeito como um todo, de acordo com suas condições, possibilidades e entendimento.
A interdisciplinaridade se apresenta como uma possibilidade de resgate do homem frente à totalidade da vida. É como uma atitude, um novo olhar, que permite compreender e transformar o mundo, uma busca por restituir a unidade perdida do saber.
A educação desempenha, hoje, papel fundamental na procura de conhecimento novo, de explicações novas, de um saber-fazer novo, mais global, holístico e integral. Numa visão multidimensional, o processo educativo decorre dos aspectos inseparáveis e simultâneos que envolvem o físico, o biológico, o mental, o psicológico, o cultural e o social; enfatizando a consciência da inter-relação e interdependência essencial entre todos os fenômenos da natureza, o que implica a concepção de uma realidade a ser transformada. A possibilidade de um trabalho interdisciplinar fecundo depende especialmente da própria concepção de conhecimento bem como de uma visão geral do modo pelo qual as disciplinas se articulam internamente e entre si.
A interdisciplinaridade exige mudança, e esta implica rever, refazer, ressignificar, exercitar a metáfora do olhar que busca a pluralidade, considerando a singularidade.
O professor interdisciplinar deve ser um provocador de dúvidas, um incitador a reflexões e questionamentos, uma pessoa, que sabe o momento certo de interferir, mas que, ao mesmo tempo, aprende com seus alunos. Ao acontecer a atitude interdisciplinar, novos caminhos de ensino e pesquisa se abrem.
A interdisciplinaridade depende então, basicamente, de uma mudança de atitude perante o problema do conhecimento. Da substituição de uma concepção fragmentária pela unitária do ser humano. Onde a valorização é centrada, não no que é transmitido, e sim no que é construído.
Não somos, porém, somente seres pensantes. Somos também seres que agem no
mundo, que se relacionam com os outros seres humanos, com os animais, as plantas, as coisas, os fatos e acontecimentos, e exprimimos essas relações tanto por meio da linguagem quanto por meio de gestos e ações.
O primeiro meio de comunicação foi o corpo, através de gestos, sons e expressões. Depois, alguns aparatos foram adotados para a emissão da informação. O homem passou a se pintar e a usar roupas e máscaras que adicionaram significado à corporeidade. As imagens mentais dos sonhos passaram para as paredes das cavernas e depois para cerâmicas, madeiras ou pedaços de pedras, podendo, assim, ser transportadas para qualquer lugar.
Desta forma, a linguagem é a referência essencial, a partir da qual todas as formas de atividade inseridas em uma sociedade determinada pelo trabalho, pelo modo de produção, são explicativas da cultura. A cultura é compreendida pelas significações, porém em um mundo demarcado pelo trabalho, onde a linguagem e o pensamento refletem uma determinada realidade social e a linguagem possibilita resgatar o desenvolvimento histórico da consciência.
A contribuição da aprendizagem consiste no fato de colocar à disposição do indivíduo um poderoso instrumento: a língua. No processo de aquisição este instrumento se converte em uma parte integrante das estruturas psíquicas do indivíduo (a evolução da linguagem). Porém, existe algo mais: as novas aquisições (a linguagem), de origem social, operam em interação com outras funções mentais, por exemplo, o pensamento. Deste encontro nascem funções novas, como o pensamento verbal.
Vygotsky enfatizou como o papel da linguagem, um sistema simbólico dos grupos humanos, representa um salto qualitativo na evolução da espécie. É ela que fornece os conceitos, as formas de organização do real e a mediação entre o sujeito a o objeto do conhecimento. É por meio dela que as funções mentais são formadas e transmitidas.
No cérebro, a solução dos problemas complexos depende da conexão que se estabelece entre os neurônios especializados na solução de diferentes tarefas. A plasticidade dessas conexões permite que se aprenda a solucionar novos problemas.
Os diversos neurônios, das diversas áreas cerebrais, se especializam em tarefas definidas. Assim, uns são especializados para o processamento de informação visual, outros para o processamento auditivo, outros para o tato, etc. O aprender, por exemplo, de uma resposta motora a uma informação verbal, depende de aumentar a eficácia da transmissão sináptica entre neurônios encarregados da análise do som verbal e aqueles encarregados de controlar a resposta motora.A memória e a aprendizagem dependem, portanto, do relacionamento entre neurônios, relacionamento este que é governado por moléculas.
Segundo o Dr. Armando Freitas da Rocha, professor da UNICAMP e pesquisador da aprendizagem e cognição, todo o processamento cerebral tem uma base bioquímica. A
atividade elétrica da membrana depende do aporte metabólico para essa membrana, que por sua vez é controlado por vários sistemas enzimáticos, ativados pelos próprios íons envolvidos na gênese do potencial elétrico de membrana. A transmissão de informação entre os neurônios depende de uma troca molecular intensa entre esses neurônios. Assim, a chegada do pulso elétrico na terminação nervosa do neurônio pré-sináptico acarreta a entrada de cálcio, que controla a liberação de moléculas denominadas transmissores, estocadas em vesículas, nessa terminação. O transmissor é liberado pela célula pré-sináptica para agir na membrana da célula pós-sináptica. O acoplamento químico entre o transmissor e receptores específicos para esse transmissor, localizado na membrana da célula pós-sináptica exerce uma de duas funções:
1. Abrir um canal iônico permitindo que a atividade elétrica da célula pré-sináptica influencie a atividade elétrica da célula pós-sináptica ou
2. Ativar uma cadeia de reações enzimáticas, chamada de via de transdução de sinal, ou simplesmente VTS.
Muitas das VTSs das células pré-sinápticas e pós-sinápticas controlam a produção do próprio transmissor e seu receptor. Dessa maneira, a atividade em uma sinápse pode definir a quantidade de mediadores e receptores utilizados na transmissão da informação nessa própria sinapse. Essa base molecular do controle da eficácia da transmissão da informação em termos das sinapses é o mecanismo básico para explicar o aprendizado e a memória.
Os processamentos cerebrais dependem de como esses neurônios podem ser associados. Isto é, dependem da eficácia da transmissão sináptica entre eles.
A base molecular do aprendizado e da memória deve ser entendida dessa maneira. Isto é, a partir do controle de processos que estabilizam sinapses relevantes ao fato a ser aprendido ou memorizado. A memória biológica é uma memória endereçada por conteúdo. Em outras palavras, é definida a partir de relações entre eventos ou fatos.
Dessa maneira, a evocação de um dado evento deve, em geral, facilitar a lembrança de outros fatos a ele relacionados.
No estudo sobre os fundamentos da Educação, pode-se tomar como referência resultados sobre o funcionamento do cérebro para se repensar a prática educacional
Como o Prof. Armando apontou, o cérebro não está disponível para absorver qualquer informação que lhe seja apresentada; ao contrário, ele se estrutura em termos de padrões de atividade eletroquímica que definem núcleos de interesse, para os quais é dirigido o foco da atenção. Para se motivar alguém a aprender, é preciso atingir esses núcleos de interesse, ainda que de forma desestabilizadora (apresentando desafios às crenças previamente existentes no aluno). Caso a informação apresentada passe ao largo dos temas para os quais o cérebro foi previamente mobilizado, as chances de aprendizagem se tornam bastante reduzidas.
Humberto Maturana, biólogo chileno, pesquisador da neurobiologia, em seus primeiros estudos de Medicina, no Chile e depois na Inglaterra, mapeou uma compreensão dos seres vivos como "entes dinâmicos autônomos em contínua transformação em coerência com suas circunstâncias de vida.
Os estudos de Maturana explicitam o sinônimo entre conhecer e viver. A noção de viver-conhecer está diretamente vinculada com o modo de relacionar-se e de organizar-se nessa relação. Não se trata de adaptação ao meio. O viver-conhecer na relação significa, ao mesmo tempo, a criação/recriação desse espaço relacional, e de outros, e a criação/recriação do sistema em relação. Pode incluir, em algum momento, a adaptação, mas vai além dela. Nessa relação criativa, meio-sistema, é que emerge o social. E o social é entendido como domínio de condutas relacionais fundadas na emoção originária da vida
Segundo Maturana, um fio condutor que nos ajuda ir refletindo a educação e a prática educativa é a mudança na finalidade da educação, passando da busca mercadológica como objetivo educacional para a melhor qualidade do conviver humano, da qual o trabalho é decorrência, criação e não fim. Ele diz que a educação sempre é para que. Os grupos humanos, por situações diversas, vão pontuando, consciente ou inconscientemente, seus objetivos do educar. Para Maturana isso se dá de uma forma intersubjetiva. Em outras palavras, as ações são construídas nas ralações, mas de uma maneira autônoma e partilhada ao mesmo tempo. Atribui grande importância ao relacionar-se, mantendo a responsabilidade do sujeito por suas decisões. Por isso afirma que:
Nós, seres vivos, somos sistemas determinados em nossa estrutura. Isso quer dizer que somos sistemas tais que, quando algo externo incide sobre nós, o que acontece conosco depende de nós, de nossa estrutura nesse momento, e não de algo externo (Maturana, 1998b, p. 27).
Quando Maturana fala em sistema determinado está se referindo a uma construção estrutural que vem se constituindo historicamente no próprio processo vital do sistema, enquanto linhagem e enquanto indivíduo. Essa relação do sistema com o meio cria a linguagem.
Outro aspecto importante a considerar é a permanência do processo educativo. Não existe intervalo no ato de educar no conviver. O ato pedagógico é assim entendido como toda ação que alguém realiza no conviver.
Muitos professores ensinam suas matérias sempre da mesma maneira. Aos alunos, resta, como último recurso, decorar os conteúdos ensinados, em vez de aprendê-los.
Aprender significa trilhar caminhos próprios, pesquisar e experimentar coisas. Isso só é possível quando a camisa de força do currículo escolar não aperta demais, e quando professores estimulam e avaliam seus alunos individualmente. Curiosidade, interesse, alegria e motivação são os pré-requisitos necessários ao aprendizado do que quer que seja. Não basta entender como se aprende, é preciso descobrir a melhor forma de ensinar.
Um professor, dentro da sala de aula, que tiver consciência da história de vida de seu aluno, e puder tratá-lo como um sujeito único, capaz de aprender, certamente terá mais possibilidade de auxiliá-lo a encontrar sua própria forma de assimilar o conhecimento.
Na verdade, o educador não tem total domínio e controle do que está transmitindo. Transmite conteúdo e valores, mas muitas coisas ele pode estar passando nas entrelinhas, que vêm do inconsciente, como, por exemplo, um descontentamento com a profissão. Ocorrendo uma relação transferencial entre professor e aluno, este pode transferir para o professor afetos dirigidos ao pai. Assim, no caso de não se relacionar bem com seu pai, não se dará bem com esse professor, independentemente do esforço do professor para conquistar esse aluno. Isso porque a relação transferencial é inconsciente. Da mesma forma, o professor pode transferir uma série de questões suas, inconscientes, para o aluno.
Quanto mais bem organizada for a base de conhecimentos prévios, mais fácil será o aprendizado. Portanto, para melhorar as suas aulas, os educadores devem saber quais conhecimentos anteriores os alunos devem ter para que os objetivos didáticos sejam atingidos.
Os educadores deveriam saber sobre a influência existente entre os acontecimentos dos primeiros anos da infância e os comportamentos atuais de seus alunos, a luz da psicanálise, pois "nenhuma das formações mentais infantis perece" (Freud, 1975, p. 224). Devemos em primeiro lugar, entender a nossa infância, e aí sim, partir para desvendar os mistérios das mentes dos nossos alunos, só assim, compreenderemos realmente o nosso verdadeiro papel e a função de educador.
O educador está diante de um grande problema: conhecer a individualidade psíquica de cada criança, reconhecer o que se passa em sua mente através de pequenos gestos que deixam transparecer; dar-lhe amor e ser autoridade ao mesmo tempo. Para facilitar a resolução desse problema, seria necessária a formação psicanalítica, além da medida profilática, a análise de professores.
Existe aprendizagem quando a conduta de um organismo varia durante sua ontogenia, período que engloba a fertilização do óvulo até a fase adulta, de maneira congruente com as variações do meio, e o faz seguindo um curso contingente a suas interações nele.
A aprendizagem é o processo mediante o qual o organismo obtém uma informação do meio e constrói uma representação dele, que armazena em sua memória e utiliza para gerar sua conduta em resposta às perturbações que dele provém. Deste ponto de vista, a lembrança consiste em encontrar na memória a representação procurada para computar respostas adequadas às interações recorrentes do meio.
A primeira molécula só sobrevive mediante a aprendizagem, adaptação e comunicação. Isso se aplica a cada célula, cada órgão, cada ser humano, cada comunidade que produz cultura.
Luiz Prigenzi (Médico, educador e pesquisador na área das ciências neurocognitivas)

BIBLIOGRAFIA:
Chauí, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática. São Paulo. 2000
Carvalho, Waldênia Leão. Fascículo de Filosofia da Educação. Curso de Licenciatura em Biologia. UPE. EAD. 2008
Wong, Kate. O despertar da mente moderna. Revista Scientific American. Edição Especial: Como nos tornamos humanos.
Friedrich, Gerhard. Ciência do aprendizado. Revista Mente e Cérebro. Edição Especial: Como o cérebro aprende.
Leal, Gláucia. Aprender a ensinar. Revista Mente e Cérebro. Edição Especial: Como o cérebro aprende.
Schumacher, Ralph. Neurônios em ação. Revista Mente e Cérebro. Edição Especial: Como o cérebro aprende
Muszkat, Mauro. Dinâmica do conhecimento. Revista Mente e Cérebro. Edição Especial: Como o cérebro aprende.
Deloache, Judy. Mente simbólica. Revista Mente e Cérebro. Edição Especial: Como o cérebro aprende.
Mirabella, Giovanni. O cérebro aprende. Revista Mente e cérebro. Edição Especial. Percepção.
Maturana, Humberto Romesín. Da biologia à psicologia. Editora Artes Médicas. Porto Alegra. 1998.
Fields, R. Douglas. Lembranças que ficam. Revista Mente e Cérebro. Julho 2006.
Chapouthier, Georges. Registros evolutivos. Revista Mente e Cérebro. Edição Especial: Memória.
Potier, Briitte. Arquivo cerebral. Revista Mente e Cérebro. Edição Especial: Memória.
Fuster, Joaquín. Arquitetura da rede. Revista Mente e Cérebro. Edição Especial: Memória.
Laroche, Serge. Marcas da identidade. Revista Mente e Cérebro. Edição Especial: Memória.

COMPREENDENDO O PROCESSO DO APRENDER – parte 1/2

Gilson Tavares (psicanalista e educador)
http://gilsontavares.blogspot.com/

          




http://estudoeanalisedocomportamentohumano.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário