A CONSTRUÇÃO DO PSIQUISMO – parte 3/3

A CONSTRUÇÃO DO PSIQUISMO – parte 3/3

A IMPORTÂNCIA DOS ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO DA INFÂNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DA PERSONALIDADE

Gilson Tavares – Psicanalista e educador
(gilsontavares_psi@yahoo.com.br)

4.3 Crianças institucionalizadas

Goldstein, mestre em antropologia social, no trabalho com crianças que passam pela descontinuidade das relações, como aquelas que esperam pela adoção, citados porElisângela Boing, da Universidade Federal de Santa Catarina, no artigo "Os efeitos do abandono para o desenvolvimento psicológico de bebês e a maternagem como fator de proteção", descrevem os efeitos da separação até os 18 meses. Para os bebés, a mudança do cuidador "afeta o curso do seu desenvolvimento emocional", as alterações do familiar para o não familiar "causam desconforto, sofrimento, atraso na orientação do bebê e na sua adaptação ao meio". Ressaltam, ainda, as conseqüências a longo prazo, no sentido de que as ligações emocionais destas crianças "se tornam cada vez mais superficiais e indiscriminadas. Elas tendem a crescer como pessoas que não têm calor em seus contatos com seus semelhantes".
Segundo Susane Rocha de Abreu, do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo, num estudo com Crianças e adolescentes que moram em orfanatos, essas crianças e adolescentes têm seis vezes mais chance de desenvolver transtornos psiquiátricos do que as que vivem com suas famílias. A psiquiatra infantil ressalta, no entanto, que o fato de a criança morar numa instituição não pode ser considerado a causa dos transtornos psiquiátricos. A história de vida anterior deve ser levada em conta.Segundo ela,
[...]"Não se pode culpar a instituição ou o fato de a criança estar nela como causa dos problemas psiquiátricos. São crianças com história de vida difícil, marcada por adversidades, maus tratos e abandono. A instituição marca o final dessa série de eventos"[...].
Bebês que são submetidos a institucionalização e privação afetiva por tempo prolongado podem ter sua personalidade seriamente comprometida no futuro e esta preocupação vai além do campo psicológico, atingindo o campo social, podendo gerar psicopatologias graves ou perversões e delinqüência social.

4.4 Crianças adotadas

Conforme o artigo "Criança adotada e de orfanato", de Geraldo José Ballone, há grande probabilidade das crianças adotadas com mais de seis meses de vida terem experimentado momentos de negligência e abandono materno, os quais,poderiam resultar em seqüelas indeléveis e definitivas na constituição dessas crianças. Portanto, o medo de adotar-se uma criança que mais tarde apresentará severos problemas comportamentais e psiquiátrico é bastante sensato.
É incontestável que a primeira reação, consciente e inconsciente, da criança adotada em relação à mãe biológica, é a de sentir-se rejeitada. Essa situação desencadeia uma série de alterações de comportamento que são, na realidade, mecanismos de defesa no intuito de compensar a desarmonia e os desequilíbrios internos.
Rejeitada pelos pais biológicos, a criança é levada a esperar a possibilidade de uma rejeição posterior. O sentimento de rejeição pode se revelar em um comportamento hostil, que se direciona, geralmente, as pessoas que a tenham desprezado, revelando-se em comportamentos hostis dirigidos aos pais adotivos, por esses serem os representantes simbólicos daqueles que o rejeitaram.

4.5 Sintomas de problemas emocionais em crianças e adolescentes

A delinqüência infanto-juvenil pode ser compreendida como busca de solução a uma história de conflitos, frustrações e privações, incluída aí a privação emocional das relações com as figuras parentais, mais especificamente com a figura da mãe.
Uma outra forma de delinqüência, aliás mais explícita e por todos reconhecida como tal, são as condutas anti-sociais propriamente ditas: furtos, roubos, agressões, depredações etc.
Winnicott reconhece na tendência anti-social duas direções ou motivações básicas, que não necessariamente se excluem: para o furto e para a destrutividade. Na motivação para o furto (na qual poderíamos incluir os delitos contra o patrimônio ou que visam à posse de objetos, de dinheiro, de bens materiais), o que se tem é a procura obsessiva de "algo", de forma insaciável, de "algo" que nunca se encontra e que é exatamente o objeto primordial perdido. Tem-se aí a compulsão libidinal. O furto expressa a privação do objeto.
Na destrutividade, na qual poderíamos incluir os crimes contra a vida, contra a integridade física e moral, contra o ambiente, os atos de vandalismo, o que se tem é a procura dos limites, do controle externo, da continência dos próprios impulsos, já que a criança, por si própria, não está sabendo como lidar com eles, como contê-los, como administrá-los.
É a procura do ambiente estável e indestrutível (que ela perdeu um dia) que suporte sua tensão, sua mobilidade e excitação. E, conforme a criança, ou o adolescente, vai se frustrando nessa procura, ela continua buscando um suprimento ambiental cada vez mais amplo (compulsão agressiva). Ou seja, dos pais para o lar, do lar para os parentes próximos, dos parentes próximos para a escola, da escola para a sociedade.
O desenvolvimento emocional fica muito comprometido em crianças com distúrbios de personalidade, uma vez que seu limitado repertório de emoções para conviver com outras pessoas priva-as de trocas emocionais que promovem o crescimento.
As crianças com transtorno de caráter, muitas vezes, projetam nos outros seus defeitos não aceitos, sua agressão e sua carência.
Entre os elementos a serem observados incluem-se os comportamentos, as condições ambientais e existenciais adversas, os problemas nas relações sociais e no trabalho (ou escola), as alterações do sono, da alimentação, o abuso de álcool ou drogas, a expressão exagerada das emoções, as dificuldades em lidar com questões cotidianas, alterações da atenção e da adaptação, etc. Enfim, está em jogo a maneira de ser dessa pessoa, quando diferente morbidamente dos demais ou diferente morbidamente de como vinha sendo.
Sintomas mais comuns e sugestivos de um possível problema emocional em uma criança de mais idade ou adolescente, segundo o psiquiatra Geraldo José Ballone, no artigo "Quando se deve buscar tratamento psiquiátrico em crianças e adolescentes":
1. – Redução significativa no rendimento escolar.
Um fator que pode comprometer o rendimento escolar na adolescência,infelizmente, são os surtos psicóticos, comuns nessa faixa etária. Nesse caso muitos outros sintomas farão parte do quadro e não apenas o baixo rendimento escolar
2. - Abandono de certas atividades, amigos ou familiares
Essa é uma mudança brusca no comportamento do adolescente que merece toda atenção.
3. – Alterações do sono
Nos casos de psicose o sono desaparece completamente, e surgem outros sintomas, assim como desleixo pessoal, apatia, estranheza...
4. – Alterações do Apetite
5. - Agressões freqüentes, rebeldia, atitudes de oposição ou reações violentas.
A agressividade na adolescência é um problema complexo. Terá maior valor quando surgir na vida do jovem de um momento em diante, ou seja, ser uma novidade em seu comportamento e não um traço característico de sua personalidade.
Pode resultar de modismo ou como comportamento desejável no meio social do adolescente. Pode, não obstante, refletir um conflito emocional íntimo e/ou um quadro depressivo, felizmente de fácil tratamento, ou ainda, um sinal de abuso de drogas, infelizmente de difícil tratamento e, finalmente, pode representar um Transtorno de Conduta, sem tratamento.
6. – Provocar dano a si mesmo
Isso pode acontecer nos Transtornos do Controle dos Impulsos, como na Tricotilomania, na Auto-Escoriação da pele, nas atitudes de Bulimia. Trata-se dos Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo.
Transtornos de Personalidade, notadamente histérico e borderline, ambas com início na infância e adolescência, proporcionam comportamento teatral de auto agressividade e ferimentos auto-provocados com propósitos de manipular o entorno.
7. - Pensamentos de morte e/ou suicidas
Pensar na morte não é mesma coisa que pensar em suicídio. Pessoas deprimidas podem pensar que preferiam estar mortas, mas não pensam em se matar. O suicida, por sua vez, pensa em matar-se.
A depressão2 é a principal patologia relacionada à idéia de morte ou pensamento suicida. Não obstante, as psicoses também podem levar ao suicídio.
8. - Comportamentos destrutivos (vandalismo, incendiarismo, delitos, etc.)
Normalmente esse quadro é típico das sociopatias (ou psicopatias) mas, no adolescente recebe o nome de Transtorno de Conduta.
9. – Comportamento sexualizado excessivo
O Transtorno de Conduta é a condição mórbida mais associada ao comportamento hipersexualizado, em seguida vem o Transtorno Afetivo Bipolar do adolescente, na fase de euforia, também relacionado ao aumento da libido.
10. – Mentiras, fugas, embuste
Essas atitudes costumam aparecer no Transtorno de Conduta.

4.6 A criança afetada emocionalmente

Não se sabe, exatamente, se pode-se dizer que a "marginalidade" é transmitida geneticamente, mas muito se sabe sobre ao componente genético do caráter, portanto, pode-se falar em concordância familiar para os transtornos sociopáticos (psicopáticos) da personalidade.
E isso nem a ONU contesta, já que, tanto a CID.10 quanto o DSM.IV falam em antecedentes familiares nos sociopatas ou de pessoas com Transtornos Anti-Sociais da Personalidade. Acredita-se hoje que essa possibilidade existe sim e, é sempre bom não confundirmos conhecimento científico com preceitos de caridade universal. Segundo o psiquiatra Geraldo José Ballone, no artigo, "Crianças adotas e de orfanato", é um erro gravíssimo negar os conhecimentos científicos em nome daquilo que seria politicamente correto.
Algumas crianças com transtorno da personalidade, em particular os transtornos da personalidade anti-social e narcisista, tentam fortalecer seus frágeis sensos de self engrandecendo seus atributos e externalizando todas as qualidades negativas nas outras pessoas.
Se algum distúrbio psíquico já estiver presente na criança, o saber acerca do distúrbio pode contribuir para um tratamento mais eficiente, uma vez que muitos casos requerem o fornecimento adequado do que faltou ao paciente num determinado tempo.
As conseqüências da privação emocional irão variar em virtude da idade em que se deu a privação. Para se analisar as conseqüências dessa privação, há que se levar em conta o desenvolvimento e a maturação da vida psíquica da criança quando dessa privação.
Crianças com história de privações emocionais significativas nos primeiros meses de vida poderão sofrer sérios prejuízos na constituição de seu psiquismo. No entanto, como a criança, já desde o início da vida não experienciou satisfatoriamente o afeto, o apoio e a segurança, no lugar de tornar-se revoltado e hostil, poderá tornar-se apática, indiferente perante a vida, enveredando pelo caminho do luto e da depressão. Por outro lado, a criança que, depois de ter vivido uma relação satisfatória e gratificante com a mãe no início da vida, vem a sofrer posteriormente privações emocionais significativas, poderá apresentar comportamentos hostis, anti-sociais e, futuramente, desenvolver condutas delinqüentes, bem como tornar-se resistente a se entregar a novas experiências de relações afetivas, dada a experiência de perda que sofreu.
Nas crianças anti-sociais, a ausência de controle interno associada à insensibilidade é bastante diferente da que encontra-se em histórias de outras crianças, as quais também apresentam dificuldades de controle, mas conseguem expressar arrependimento e culpa verdadeiros.
As crianças anti-sociais não possuem um melhor amigo ou amizade duradoura. Eles perdem os amigos em função de sua exploração, de sua coerção e de sua falta de empatia.
As histórias evolutivas das crianças com transtorno de personalidade anti-social mostram sua incapacidade de estabelecer vínculos com outros indivíduos, manifestado por suas ligações fugazes e espúrias com estranhos e pela facilidade com que substituem uma pessoa por outra.
Embora a ênfase maior seja dada aos comportamentos externalizantes, é preciso ressaltar que os comportamentos internalizantes são também muito freqüentes na infância e na adolescência. Os problemas extenalizantes são evidenciados com os comportamentos de agressividade, impulsividade e delinqüência, enquanto que os problemas de intenalização estão ligados a manifestações de depressão, ansiedade, retraimento social e queixas somáticas.
Os pais de crianças anti-sociais tendem a experimentar o luto e até mesmo a culpa, à medida que colocam em pratica abordagens que visam a proteger a família.
A delinqüência infanto-juvenil pode ser compreendida como busca de solução a uma história de conflitos, frustrações e privações, incluída aí a privação emocional das relações com as figuras parentais, mais especificamente com a figura da mãe.
As crianças anti-sociais demonstram uma capacidade extraordinária de adivinhar as intenções e os pensamentos dos outros, muitas vezes calculando suas atitudes, a fim de manipular as situações.
O tratamento de crianças com transtorno de personalidade anti-social ou transtorno de conduta, pode ser dificultado pelo falso sentido de melhora do comportamento, o que significa que a criança aprendeu as regras do jogo e esta dançando conforme a música.
O fato de crianças com transtorno de personalidade anti-social não se beneficiarem de recompensas e punições para corrigir e controlar suas interações e seus comportamentos constitui um obstáculo especial no contexto.
Uma regra importante no trato com crianças anti-sociais é enfatizar o que a criança faz, e não o que ela relata que faz ou que não faz.

Capítulo 5 -A PSICANÁLISE COMO VIA DE TRANSFORMAÇÃO DO PSIQUISMO

Segundo Winnicott, o conceito de saúde implica na maturidade do desenvolvimento emocional de acordo com a idade do indivíduo, ou seja, a maturidade tem como referência um processo evolucionário. A teoria do desenvolvimento construída no decorrer de suas experiências como pediatra, observando bebês e suas mães, e como psicanalista, no atendimento dos "casos fronteiriços", é a base que sustenta os procedimentos da clínica que realiza e que, em alguns aspectos, difere da clinica freudiana. Winnicott considera que a clinica desenvolvida por Freud aplica-se àqueles que foram adequadamente tratados na infância e constituíram-se como pessoas totais, capazes de relacionar-se com outras pessoas totais.
Para esses, a proposta terapêutica orienta-se pelos conflitos e ansiedades que fazem parte das relações interpessoais e a análise deve se basear na compreensão das conexões inconscientes do material apresentado e sua comunicação ao paciente por meio de palavras, situação que ocorre em um determinado setting. Mas, para aqueles cuja estrutura pessoal ainda não está fundada de forma segura, a interpretação e o manejo se inscrevem em outras bases, na oferta ao paciente de um ambiente em que ele possa experimentar uma maternagem suficientemente boa, de modo a ter a sensação de "um novo sentido de self". Nestes casos há um descongelamento da situação de fracasso ambiental e, a partir da nova força do ego, o indivíduo pode vivenciar a raiva do ambiente, que não pode ser experimentada. Para Winnicott as dificuldades vividas por tais pessoas se inserem muito mais num fracasso de adaptação ambiental original do que num fracasso pessoal, em um momento anterior ao da sua constituição como indivíduo total e antes que eles possam assumir seus instintos e desejos como pessoais. Essa compreensão é fundamental no atendimento às pessoas com distúrbios emocionais.
A descrição das falhas que podem transformar-se em fracassos ambientais, causando distúrbios ao ser em desenvolvimento, traz complicações especiais aos indivíduos que têm uma condição orgânica peculiar. Winnicott considera a doença psíquica como uma defesa organizada do ego para a proteção do si mesmo, ameaçado por invasões ambientais para além do limite e do tempo que o ego do indivíduo é capaz de suportar. Essas falhas, que se constituem em intrusões ao ser em desenvolvimento pela não satisfação às suas necessidades, podem ocorrer tanto por ações extemporâneas, como pela ausência daquilo que deveria acontecer, mas não ocorreu, causando uma ruptura em seu continuar a existir. A ocorrência de invasões ambientais, seja pela ocorrência de uma ação inoportuna seja pela não satisfação das necessidades do indivíduo, ocorrem com freqüência na interação entre um ser com deficiência e o ambiente que o circunda. Dificuldades que podem ser observadas desde as primeiras interações mãe-bebê, no estágio da primeira mamada teórica, e que se repetem nas inumeráveis interações experimentadas pelas pessoas com deficiência em diferentes momentos de sua vida, quando há uma dependência relativa e quando o individuo já caminha rumo a independência. Essas ocorrem tanto nas relações familiares como no contato com amigos, com professores, com colegas, e até nas relações profissionais.
O trabalho analíticowinnicottiano se distingue pela consideração do ambiente. Enquanto a psicanálise tradicional limita seus estudos aos fatores internos, Winnicott enfatiza a relação entre ambiente e amadurecimento pessoal. No processo de análise, ele diz que o analista deve garantir ao paciente um ambiente semelhante ao que a mãe suficientemente boa fornece ao filho. Segundo ele, o analista deve dispor de toda a paciência, tolerância e confiabilidade da mãe devotada ao bebê, deve reconhecer que os desejos do paciente são necessidades.
Segundo Winnicott, o trabalho na análise se destina a criar uma condição especializada, na qual a pessoa acometida por problemas poderá retomar seu processo de amadurecimento. Antes de encontrar boas interpretações, o pacietne deve encontrar um ambiente que substitua o ambiente desfavorável, par aque possa retomar seu processo de amadurecimento pessoal.
Para que isso aconteça, é necessário que o trabalho na análise possa propiciar as condições que faltaram nos momentos das falhas ambientais, levando em consideração que cada estágio do amadurecimento requer condições diferentes.
Winnicott diz que o trabalho com os distúrbios é um trabalho não analítico, porque não está relacionado ao trabalho interpretativo, mas principalmente está relacionado à atitude do analista. Quando alguém sofre de falhas ambientais graves que resultam em sério distúrbios emocionais, precisa encontrar no analista um ambiente favorável que possa ser curador, no sentido de permitir abandonar sua organização defensiva.. Encontrando no analista um ambiente favorável, o paciente pode reviver as situações traumáticas sem necessidade das organizações defensivas patológicas e retomar o processo de amadurecimento.
Para atender os casos relativos aos distúrbios anti-social, o trabalho analítico se modificou, incorporando novas técnicas, uma vez que a interpretação clássica não atende às necessidades desses pacientes. Essas necessidades dizem respeito ao relacionamento com o ambiente e não à resolução de conflitos inconscientes.
Os pais de crianças anti-sociais tendem a experimentar o luto e até mesmo a culpa à medida que colocam em pratica abordagens que visam a proteger a família.
A delinqüência infanto-juvenil pode ser compreendida como busca de solução a uma história de conflitos, frustrações e privações, incluída aí a privação emocional das relações com as figuras parentais, mais especificamente com a figura da mãe.
No decorrer do seu amadurecimento pessoal, a criança vai fazendo outras exigências ao seu ambiente. Temos de conhecê-las para procurar oferecer um ambiente facilitador ao seu desenvolvimento emocional, o qual não coincide necessariamente com o crescimento biológico.
As crianças anti-sociais demonstram uma capacidade extraordinária de adivinhar as intenções e os pensamentos dos outros, muitas vezes calculando suas atitudes, a fim de manipular as situações.
O tratamento de crianças com transtorno de personalidade anti-social ou transtorno de conduta, pode ser dificultado pelo falso sentido de melhora do comportamento, o que significa que a criança aprendeu as regras do jogo e esta dançando conforme a música.
O fato de crianças com transtorno de personalidade anti-social não se beneficiarem de recompensas e punições para corrigir e controlar suas interações e seus comportamentos constitui um obstáculo especial no contexto.
Uma regra importante no trato com crianças anti-sociais é enfatizar o que a criança faz, e não o que ela relata que faz ou que não faz.
Por se situar no terreno das relações mais precoces, aquelas comprometidas com a constituição do ser, a análise do paciente borderline exige uma resposta na realidade, sob a forma de medidas ativas, pelo fato que serão tomadas como pessoas reais e não como figuras do objetos primários. O que se torna impossível é o analista tomar o risco psíquico da despersonalização, em que esbarra a interpretação da transferência.
No contato com terapeuta, qualquer mudança positiva que comece a aparecer não deve ser reconhecida como tal até que a criança tenha mantido o comportamento consistentemente, sem recaídas, por diversos meses.
Na verdade, as mudanças devem ser enfrentadas com uma certa descrença até que a própria criança possa mostrar e provar sua mudança.

CONCLUSÃO

Compreender que o homem é o resultado de influências recebidas de múltiplas direções, e a importância dessas influências nas várias fases de seu desenvolvimento e ao longo de toda a sua vida, é um ponto de partida para a compreensão de suas angústias e das origens dessas angústias.
O homem deve ser levado a adaptar-se em dois sentidos diferentes, tanto à vida exterior quanto às exigências vitais de sua própria natureza. Se houve negligência em relação a qualquer uma dessas ne¬cessidades, poderá surgir a doença.
A interação mãe-bebê é hoje conhecida como um processo ao longo do qual a mãe entra em comunicação com o bebê enviando-lhe certas mensagens, enquanto que o bebê, por sua vez, responde à mãe com a ajuda de seus próprios meios. A interação mãe-bebê aparece assim como o protótipo primitivo de todas as ulteriores formas de troca.
Hoje é sabido que as falhas ambientais trazem como conseqüências distúrbios emocionais que são capazes de moldar o modo de ser e de funcionar do sujeito, moldando também o seu modo de se relacionar com o mundo ao seu redor.
Se pretende-se desenvolver uma clínica que veja o homem como um ser bio-psico-social,, é preciso pensar na necessidade do paciente em cada momento de seu amadurecimento pessoal, já que da necessidade primeira de existir surgem todas as outras necessidades.
Dessa forma, é necessário que se busque aperfeiçoar astécnicas que valorizam as fases do desenvolvimento pessoal e que buscam encontrar meios de transformar as conseqüências provocadas pelas falhas sofridas durante essas fases.


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A CONSTRUÇÃO DO PSIQUISMO – parte 1/3
A CONSTRUÇÃO DO PSIQUISMO – parte 2/3


Gilson Tavares (psicanalista e educador)


http://gilsontavares.blogspot.com/
      




   http://estudoeanalisedocomportamentohumano.blogspot.com/

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