
A
autogestão é a forma como atuamos no mundo, como direcionamos as nossas
atitudes, como reagimos às provocações do mundo ao nosso redor e como nos
relacionamos com as pessoas.
Desenvolver
a autogestão é buscar formas mais equilibradas e saudáveis de responder às
exigências e provocações surgidas ao longo do caminho.
Os resultados que obtemos do mundo são diretamente
proporcionais à qualidade das atitudes que temos com as pessoas e com o mundo
ao nosso redor. Ou seja, recebemos como resposta exatamente aquilo que damos de
nós mesmos.
Desenvolver
a inteligência emocional implica em aprender a conhecer as próprias emoções,
para assim poder gerenciá-las, aprendendo a ter atitudes mais equilibradas e
mais assertivas diante dos desafios e adversidades, principalmente, diante da
relação com o outro.
Somos seres emocionais e a emoção é determinada pela
maneira como representamos a situação e pela avaliação que dela fazemos. E são
exatamente as emoções que determinam as nossas respostas às situações.
A forma como respondemos às diversas exigências e
provocações surgidas no nosso cotidiano são uma valiosa fonte de informação,
que podemos fazer uso para conhecermos mais sobre nós mesmos.
Praticar
o autoconhecimento é conhecer os próprios pensamentos, sentimentos, emoções e
motivações. O conjunto desses fatores constrói a forma como enxergamos o mundo
e as situações, construindo também a forma como iremos atuar no mundo e nessas
situações.
Não
escolhemos ser quem somos, uma vez que somos o resultado da nossa genética, da
história da nossa família e das experiências de vida que tivemos, mas, se não
podemos escolher quem somos, podemos escolher como somos. São as nossas
atitudes que dizem quem somos, e, dessa forma, são elas que determinam o nosso
caminho e a nossa história, determinando também a qualidade de vida que
construímos.
A
Inteligência Emocional pode ser desenvolvida, aprendida, praticada, quando
buscamos aprender à cada momento, à cada situação, à cada problema enfrentado,
se estamos abertos para o crescimento pessoal, partindo sempre do autoconhecimento,
fazendo autoanálise, para encontrar razões para os sentimentos, que são as
fontes geradoras dos comportamentos.
Praticamos
a Inteligência Emocional quando procuramos reconhecer as nossas próprias
emoções e procuramos compreender as razões delas, para que assim, possamos
aprender mais sobre nós mesmos; quando aprendemos a lidar com as próprias
emoções, adequando-as ao contexto e a situação, dominando os impulsos e
transformando as emoções negativas em positivas; quando praticamos a
automotivação, não dependendo de motivações externas para agir; quando
aprendemos a reconhecer a emoção dos outros, sabendo se colocar no seu lugar;
quando aprendemos a lidar com os relacionamentos, respeitando a individualidade,
desejos e sentimentos de cada pessoa.
E para
completar, é sempre bom lembra que “O que faz a diferença não é o que a vida ou
os outros nos fazem, e sim, no que transformamos o que a vida ou os outros nos
fazem.”
Um abraço e até a
próxima publicação.
Gilson Tavares
Psicanalista Clínico e
Especialista em Gestão de Pessoas
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