No
âmbito profissional nem sempre as pessoas com maior (QI), Quociente de
Inteligência Prática, são as mais competentes para exercerem determinadas
funções. Pessoas
com alto índice de (QE), Inteligência Emocional, são as que passam confiança e
tranquilidade no ambiente de trabalho. São pessoas mais felizes e mais
motivadas. Por isto transmitem maior segurança e motivação a todos que convivem
com ela. E isso tem uma influência muito grande na empregabilidade,
principalmente em momentos de baixa oferta de vagas, quando as empresas exigem
maior qualificação dos candidatos. E hoje, sem sombra de dúvida, podemos dizer
que, maior qualificação não implica apenas qualificação técnica ou experiência,
mas principalmente as competências comportamentais e emocionais.
A inteligência emocional é o que
capacita o ser humano a lidar com suas emoções, adequar-se às situações e criar
relações interpessoais mais saudáveis. Há pouco tempo atrás, as organizações
avaliavam seus funcionários buscando principalmente descobrir suas competências
técnicas e a sua Inteligência Prática. Eram os critérios que serviam de base para contratações,
promoções e dispensas. Na atualidade, estes critérios estão superados e os
comportamentos relacionados à inteligência emocional são os grandes
responsáveis pelo sucesso e o desempenho superior dos profissionais, como
também tem sido fator relevante na hora da contratação.
A inteligência emocional é responsável pela forma
como atuamos e como reagimos diante das diversas situações. Se encontramos
formas equilibradas no enfrentamento das adversidades e dos desafios ou se
agimos de forma descontrolada, impulsiva ou inconsequente, o nível de
desenvolvimento da nossa Inteligência Emocional é que vai ter grande
influência, ou mesmo determinar essas nossas ações.
A Inteligência Emocional pode ser desenvolvida, aprendida,
praticada, quando buscamos aprender à cada momento, à cada situação, à cada
problema enfrentado; se estamos abertos para o crescimento pessoal, partindo
sempre do autoconhecimento, fazendo autoanálise, encontrando razões para os
sentimentos, que são as fontes geradoras dos comportamentos.
De
acordo com especialistas comportamentais e com profissionais experientes na
gestão e na liderança de pessoas, as competências comportamentais dizem
respeito, principalmente à inteligência emocional, que fornece o equilíbrio
necessário para o enfrentamento das diversas situações e adversidades
enfrentadas no cotidiano, que sejam no âmbito pessoal, que sejam no âmbito
profissional.
Portanto,
certifique-se de estar constantemente desenvolvendo sua inteligência emocional,
pois ela será um dos pilares que impulsionará sua carreira profissional e que
fará toda a diferença na hora de buscar uma colocação no mercado de trabalho.
Desenvolver
a inteligência emocional implica em aprender a conhecer as próprias emoções,
para assim poder gerenciá-las, aprendendo a ter atitudes mais equilibradas e
mais assertivas diante dos desafios e adversidades, e, principalmente, diante
da relação com o outro.
Um abraço e até a próxima publicação.
Gilson Tavares
Psicanalista Clínico e Organizacional
Consultor em Gestão Comportamental
Palestrante Comportamental e Motivacional
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