Continuação da edição anterior.
Os
distúrbios da ansiedade podem levar ao comprometimento nas relações sociais,
familiares e ocupacionais. Chegando também a provocar doenças psicossomáticas,
síndrome do pânico, fobias e TOC.
O problema
atinge 33% da população, segundo a Organização Mundial de Saúde e 4 em cada dez
brasileiros, de acordo com o Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente
(Ipom).
Estudos mostram que cerca de 5% da população é afetada pelo Transtorno
de Ansiedade Generalizada em algum momento da vida, e mostram também que as
mulheres são mais ansiosas, sendo afetadas duas vezes mais do que os homens.
Os
ansiosos são pessoas mais controladoras, que projetam tipicamente uma percepção
negativa para o futuro. O gatilho pode ser qualquer influência externa ou
interna que afete o indivíduo – ou seja, elas são extremamente variáveis e
mudam de pessoa para pessoa.
Como
lidar com a ansiedade?
É
importante saber identificar seus gatilhos pessoais e buscar evitá-los.
O
noticiário está causando parafusos na sua cabeça? Busque outro, talvez menos
sensacionalista;
O
trabalho está te deixando louco? Pode ser a hora de desligar o celular após o
expediente ou de mudar de trabalho;
As
contas estão tirando o seu sono? Talvez esteja precisando fazer um planejamento
financeiro.
O
importante é descobrir os gatilhos que disparam a sua ansiedade e evitar os
hábitos que levam à eles.
Não
está conseguindo lidar com a sua ansiedade? Procure um profissional que possa
lhe ajudar nessa empreitada nem sempre fácil.
Na
próxima edição veremos algumas práticas simples que podem lhe ajudar a lidar
melhor com a sua ansiedade.
Um
abraço e até a próxima edição.
Gilson
Tavares
Psicanalista
Clínico e Especialista em Gestão de Pessoas
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