ESTAMOS MESMO EVOLUINDO??? OU ESTAMOS PIORANDO COMO PESSOAS???

 
Tecnologicamente nunca fomos tão evoluídos. E a cada dia que passa novas tecnologias e novos conhecimentos vão surgindo. Estamos aprendendo a dominar desde a utilização das nano-partículas até aos segredos do universo.

Mas, ao mesmo tempo, nunca estivemos tão distantes de nós mesmos, nunca estivemos tão distantes da compreensão de si mesmo e nunca estivemos tão distantes do nosso semelhante.

Inúmeras são as consequências que podemos citar como resultado do distanciamento do homem da sua essência enquanto ser humano: Como o excesso de individualismo, as dificuldades em lidar com os próprios sentimentos e emoções, o distanciamento entre as pessoas, a desconsideração do outro e da singularidade do outro, etc. Entre tantos outros males que podemos citar.

Nesse artigo, quero chamar a atenção para a piora da sociedade apenas no quesito civilidade, ou seja, no quesito convivência entre as pessoas.

Exemplos? Temos incontáveis:

Estacionamento de supermercados – Quem nunca encontrou – ou até deixou -  carrinhos espalhados nas vagas dos veículos ou espalhados pelo estacionamento? Não apenas falta de civilidade, mas de educação também.

Fila de supermercado – Quem nunca presenciou alguém chegando ao caixa e voltando para pegar algum produto, deixando todos na fila esperando? No mínimo, falta de respeito aos outros que estão na fila.

Trânsito urbano – Quem nunca encontrou – ou foi o próprio – folgado que para em fila dupla, atrapalhando o fluxo de veículos, para não estacionar alguns metros mais na frente. Total falta de respeito, às Leis do trânsito e às outras pessoas.

Faixa de pedestre – Quem nunca presenciou motorista avançando sobre pedestres em plena faixa?

Pedestre em faixa com sinal de trânsito – Nesses, quem nunca presenciou pedestres avançando com sinal aberto para a passagem de veículos, disputando espaço com os carros? Novamente a falta de educação e de civilidade.

Trânsito na estrada – Quem nunca presenciou – “esse só não presencia quem nunca andou em uma estrada” os apressadinhos que se colocam em risco e colocam os outros em riscos, em ultrapassagens forçadas. Esses podemos classificar de potenciais assassinos. Porque acidentes são frutos do acaso. Quando mesmo sabendo do risco se coloca em perigo e coloca outros também em perigo, não pode ser chamado de acidente e sim de assassinato. Esses não apenas é uma questão de educação no transito, mas também de falta de respeito, por si mesmo e pelo outro. Esses podemos classificar como completos idiotas irresponsáveis.

Motoqueiros sem o menor respeito ao trânsito, às pessoas e à própria vida, quem não encontra com eles o tempo todo e em todos os lugares? Não é a toa que o índice de acidentes com motos é absurdamente alto.

Buzinas em sinais de trânsito – quem nunca presenciou as buzinadas em sinais de trânsito, assim que o sinal abre, com se o veículo da frente estivesse estacionado? Apenas falta de educação ou também de respeito ao outro?

Imposição do nosso ponto de vista - Quantas vezes temos presenciado, ou até mesmo cometido, a tentativa de impor ao outro as nossas verdades? Quando queremos que o outro tenha a mesma opinião que a nossa, que seja no campo da religião, da política, etc.? E quando o outro discorda das nossas ideologias é porque é um completo idiota. Será que não somos nós o completo idiota? Quando queremos impor ao outro o nosso ponto de vista, tirando do outro o direito de pensar e de julgar por si mesmo?

Como falei no inicio, esses são apenas alguns exemplos. Diante de tantos outros que podemos constatar no nosso cotidiano.

Ainda resta alguma esperança de dias melhores?

Sim. Se começarmos a colocar nas nossas ações a prática de algumas atitudes que fazem toda a diferença e que podem ser traduzidas por algumas palavas.

Gentileza, Empatia e Respeito são algumas dessas palavras. Pratique mais isso no seu dia-a-dia e você verá a diferença que isso fará na sua vida.
Uma boa semana, um abraço e até a próxima publicação.
Gilson Tavares
Psicanalista Clínico e Organizacional
Consultor em Gestão Comportamental
 


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