Mediocridade é falta de capricho. Capricho é você
fazer o seu melhor na condição que você tem. (Mário Sérgio Cortella)
Independente
da sua função e independente do seu ramo de atuação profissional, você não entrega
apenas um produto ou um serviço, você entrega uma experiência.
Então:
Que experiência você está entregando às pessoas que você atende?
No
atendimento, você também é a imagem da empresa, organização ou instituição. Que
imagem sua, da empresa, organização ou instituição que você representa o seu
cliente está levando?
Se
colocar no lugar do outro – essa deveria ser a máxima sempre que tivermos a
oportunidade de atender alguém, seja qual for a situação.
Infelizmente,
mesmo quando se fala tanto da necessidade de se buscar a excelência no atendimento, ainda encontramos
tantas pessoas, organizações e instituições que ainda estão totalmente na
contramão dessa busca de excelência – pessoas que não têm a sensibilidade de
perceber que, seja qual for a situação, no atendimento, sempre será gente
atendendo gente e se colocam como coisas atendendo coisas.
Não
podemos deixar de pensar no que leva essas pessoas à agirem assim:
Incompetência?
Por não terem um mínimo de habilidades sociais, relacionais e de conhecimento e
desenvoltura para exercerem as suas funções?
Descaso?
Por não enxergarem no outro alguém que merece a sua atenção e o seu respeito?
Ou
apenas mediocridade e falta de capricho naquilo que fazem? Por não fazerem o
menor esforço para fazer o seu melhor, não fazerem o menor esforço para atender
melhor àqueles que deles precisam?
Como
é inseparável o Ser profissional do Ser pessoal, Ser gente, fica difícil não
imaginar como deve ser difícil a vida pessoal dessas pessoas, como deve ser
difícil as suas relações pessoais e familiares.
Existe
uma relação direta entre a qualidade de vida no trabalho e a qualidade de vida
no âmbito pessoal. Dessa forma, é quase impossível que as energias negativas
produzidas em um mau atendimento não transbordem para a vida pessoal.
Segundo pesquisa da University of Michigan – EUA, as
pessoas podem ver o trabalho de 3 formas muito diferentes:
1- Um Emprego -Um meio de sobreviver, ganhar
dinheiro e pagar as contas;
2- Uma Carreira - Uma Oportunidade de crescer e se desenvolver
profissionalmente;
3- Uma vocação - Uma chance de autorealização e de
fazer a diferença no seu campo de atuação.
As
pessoas que não fazem o menor esforço para Ser o seu melhor, para fazer o seu
melhor, são pessoas que não conseguiram ultrapassar o primeiro estágio da forma
como se enxerga o que se faz para viver, que não conseguiram aprender a gostar
do que fazem. Por essa razão a falta de capricho e a mediocridade. Que também
tem um preço – a dificuldade para encontrar realização profissional e a
dificuldade para encontrar alegria no seu fazer profissional.
Nessa
publicação falamos sobre o que não ser como profissional. Na próxima publicação
iremos abordar o oposto - o que é ser um profissional realizado, que faz o seu
melhor, e consequentemente, encontra alegria no que faz e conquista à todos os
que com ele se relaciona, no âmbito pessoal e profissional.
Um
abraço, uma boa semana e até a próxima publicação.
Gilson Tavares
Psicanalista Clínico e Organizacional
Consultor em Gestão Comportamental
Palestrante Comportamental e Motivacional
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