Não escolhemos ser quem somos, uma vez que somos o resultado da nossa genética, da história da nossa família e das experiências de vida que tivemos, mas, se não podemos escolher quem somos, podemos escolher como somos.
Não vemos o mundo como ele é, mas como nós
somos. Então, se pretendermos mudar o mundo ao nosso redor, o primeiro
passo é mudar a si mesmo. Podemos mudar o mundo, mas, o primeiro passo é
mudar a si próprio.
Podemos esperar que as oportunidades, ou
até mesmo as dificuldades, determinem a forma como vamos experimentar e
enfrentar os diversos momentos da nossa vida, ou podemos sair do papel
de vítima - assumir o controle da própria vida e construir a maneira
como vamos viver a nossa vida, nas mais diversas situações e
oportunidades que são colocados no nosso caminho.
Mudanças nos resultados só são conseguidas
com mudanças nas atitudes, para isso, é necessário sair da zona de
conforto, fazer autoavaliação, encontrar o que podemos, e devemos mudar,
e partir para a ação.
Mudança de atitude exige mudança de visão.
Esperar que a sorte ou que o acaso resolva as nossas questões ou realize
os nossos projetos é como querer colher o que não plantou. Cobrar que
as oportunidades batam a nossa porta também não é uma atitude muito
acertada. Eficiente mesmo é assumir as rédeas da própria vida,
aproveitar as oportunidades surgidas ou buscar formas de fazer elas
acontecerem.
Afinal, ter sorte na vida não é fruto do
acaso, é o resultado de está preparado para aceitar a oportunidade
surgida, somado a atitude e disposição de assumir também as
responsabilidades inerentes, com todos os seus benefícios e sacrifícios.
Nossos comportamentos são o resultado da
forma como enxergamos e como enfrentamos as situações surgidas no nosso
caminho. Significa que, a forma como agimos diante das dificuldades,
adversidades e conflitos, depende muito da forma como encaramos a
situação, e a forma como encaramos a situação depende muito da forma
como lidamos com nossas emoções e sentimentos.
Nossos sentimentos e emoções geram nossos
comportamentos. E o que gera nossos sentimentos e emoções? Podemos dizer
que a forma como enxergamos as situações são determinantes para os
sentimentos que temos diante das situações e para a forma como
expressamos as nossas emoções. Então, percebemos que criamos um círculo
vicioso: sentimentos e emoções que são gerados pela forma como encaramos
as situações, e que, por sua vez, são determinadas pelos sentimentos e
emoções envolvidos nas situações.
A emoção é influenciada pelo sentimento
envolvido em cada situação, e esse, o sentimento, é gerado pela forma
como percebemos e avaliamos essa situação. Dessa forma, os sentimentos
envolvidos em uma determinada situação tem uma importância determinante
nos resultados que serão obtidos, uma vez que as atitudes determinam
diretamente esses resultados, e essas, as atitudes, são influenciadas
pelos sentimentos.
Conhecer as nossas emoções pode levar-nos à
aprender a lidarmos melhor com elas, levando à respostas mais
equilibradas nas situações do nosso dia-a-dia. Se você não se conhece,
não encontra as razões que limitam o seu viver e não poderá buscar
recursos internos para eliminar essas razões. Só praticando o
autoconhecimento você poderá descobrir o que lhe motiva e o que lhe faz
funcionar
Dessa forma, podemos perceber porque não é
fácil controlar a forma como agimos e como reagimos diante das
situações, uma vez que, nossas ações são determinadas por nossos
sentimentos e emoções, e que, não temos controle sobre eles. Mas,
podemos pensar em alguma forma que possa contribuir para que possamos
ter sentimentos e emoções mais equilibrados? Buscando, assim,
comportamentos mais equilibrados?
Se existe alguma forma disso acontecer, talvez, um dos caminhos para tal, passe pelo caminho do autoconhecimento.
O autoconhecimento é o ato de olhar para
dentro de si mesmo e de encontrar a sua essência. È descobrir quem
realmente somos; porque somos como somos; porque agimos como agimos;
porque sentimos como sentimos; porque reagimos como reagimos.
O autoconhecimento é um ato de decisão e
coragem. Decisão de fazer uma jornada sem sempre fácil em busca de si
mesmo, e coragem para se enfrentar e enfrentar as suas dificuldades e
limitações. O autoconhecimento eleva a autoestima, pois leva ao
conhecimento das capacidades internas, levando à identificação das
forças e fraquezas.
O autoconhecimento nos leva à adquirir
lições de cada experiência vivida, a reconhecer as próprias limitações e
a buscar ajuda, quando necessário. O autoconhecimento nos permite fazer
escolhas mais acertadas, visto que, nos conhecendo melhor, podemos
analisar as razões das nossas escolhas, tendo mais possibilidade de
realmente fazer melhores escolhas.
Buscando o autoconhecimento podemos colocar
mais sentido na nossa vida, aprendendo a desenvolver as habilidades que
temos e aprendendo a criar metas e objetivos que façam a vida ser mais
proveitosa e satisfatória.
Os resultados que obtemos do mundo são diretamente proporcionais à qualidade das
atitudes que temos com as pessoas e com o mundo ao nosso redor. Ou seja, recebemos como resposta exatamente àquilo que damos de nós mesmos.
atitudes que temos com as pessoas e com o mundo ao nosso redor. Ou seja, recebemos como resposta exatamente àquilo que damos de nós mesmos.
Somos seres emocionais e a emoção é
determinada pela maneira como representamos a situação e pela avaliação
que dela fazemos. E são exatamente as emoções que determinam as nossas
respostas às situações.
Não vemos o mundo como ele é, mas como nós
somos, e uma mudança de postura exige também uma mudança de visão.
Sabendo que as nossas atitudes são determinadas pela forma como
enxergamos a nós mesmos e o mundo ao nosso redor, percebemos que, se
queremos resultados diferentes, precisamos ter atitudes diferentes, e o
primeiro passo para termos atitudes diferentes é buscando construir uma
nova visão de si mesmo e do mundo ao seu redor.
Não escolhemos ser quem somos, uma vez que
somos o resultado da nossa genética, da história da nossa família e das
experiências de vida que tivemos, mas, se não podemos escolher quem
somos, podemos escolher como somos. São as nossas atitudes que dizem
quem somos, e dessa forma, são elas que determinam o nosso caminho e a
nossa história, determinando também a qualidade de vida que construímos.
A forma como respondemos às diversas
exigências e provocações surgidas no nosso cotidiano são uma valiosa
fonte de informação, que podemos fazer uso para conhecermos mais sobre
nós mesmos.
Os pensamentos produzem os sentimentos,
que, junto com as emoções desencadeadas por esses sentimentos, produzem
as nossas ações, atitudes e respostas às situações.
Desenvolver a autogestão é buscar formas
mais equilibradas e saudáveis de responder às exigências e provocações
surgidas ao longo do caminho.
A competência emocional de um indivíduo
reflete diretamente na qualidade de suas relações interpessoais e no
desempenho de suas funções laborais. Segundo Vygotsky, educador russo,
todo ser humano se constitui um “ser” pelas relações que estabelece com
os outros seres humanos. O sujeito é interativo, porque constrói
conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e interpessoais.
Daí a importância de se trabalhar a qualidade dessas interações.
A autogestão é a forma como atuamos no
mundo, como direcionamos as nossas atitudes, como reagimos às
provocações do mundo ao nosso redor e como nos relacionamos com as
pessoas.
A inteligência emocional é responsável pela
forma como atuamos e como reagimos diante das diversas situações. Se
encontramos formas equilibradas no enfrentamento das adversidades e dos
desafios ou se agimos de forma descontrolada, impulsiva ou
inconsequente, o nível de desenvolvimento da nossa Inteligência
Emocional é que vai ter grande influência, ou mesmo determinar essas
nossas ações.
A Inteligência Emocional pode ser
desenvolvida, aprendida, praticada, quando buscamos aprender à cada
momento, à cada situação, à cada problema enfrentado, se estamos abertos
para o crescimento pessoal, partindo sempre do autoconhecimento,
fazendo autoanálise, para encontrar razões para os sentimentos, que são
as fontes geradoras dos comportamentos.
Praticamos a Inteligência Emocional quando
procuramos reconhecer as nossas próprias emoções e procuramos
compreender as razões delas, para que assim, possamos aprender mais
sobre nós mesmos; quando aprendemos a lidar com as próprias emoções,
adequando-as ao contexto e a situação, dominando os impulsos e
transformando as emoções negativas em positivas; quando praticamos a
automotivação, não dependendo de motivações externas para agir; quando
aprendemos a reconhecer a emoção dos outros, sabendo se colocar no seu
lugar; quando aprendemos a lidar com os relacionamentos, respeitando a
individualidade, desejos e sentimentos de cada pessoa.
A única pessoa que pode controlar seus
sonhos é você mesmo. E, por sua vez, a única pessoa que pode agir a
favor da realização de seus sonhos também é você. Não espere outra
pessoa pegar você pela mão e te ajudar a tornar sua própria vida mais
feliz. Tenha um plano de ação com os caminhos necessários para
transformar em realidade as suas metas estabelecias. Fazer um plano de
ação é buscar conhecer e desenvolver as próprias habilidades, em prol da
construção dos caminhos necessários para a realização das metas.
Sonhos nunca se tornarão em realidades se
não forem transformados em metas. E o que fará a diferença nessa
transformação é a atitude em relação aos sonhos. Então, se você tem
sonhos, não espere que o acaso, a sorte ou que alguém os realize por
você. ATITUDE, essa é a palavra.
De resto, é sempre bom lembrar que “O mais
importante não é o que a vida ou os outros nos fazem, e sim, no que
transformamos o que a vida ou os outros nos fazem.” (Gilson Tavares)
Referências bibliográficas:
Goleman, Daniel.Trabalhando com a inteligência emocional.Objetiva Ltda.Rio de Janeiro. 1998
Vygotsky, Lev.A formação social da mente.Livraria Martins Fontes Editoria Ltda.São
Paulo.1991
Paulo.1991
Publicado na Administradores.com.br
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/a-competencia-emocional-como-diferencial-na-carreira-profissional/81925/
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