A crise econômica no País não é mais apenas
uma ameaça, já pode ser sentida nos mais variados segmentos do mercado. A
questão agora é analisar de que forma ela afetará os diversos setores da
economia, como também as finanças pessoais. Mas, questão ainda mais urgente e
necessária é avaliar o impacto sofrido no nosso bolso e a busca de caminhos
para sobreviver à crise com o menor desgaste possível, aprender com ela, e sair
dela ainda mais fortalecido.
No primeiro momento é quase inevitável
o desespero, e junto com ele o corte de custos. Esse é um comportamento
contagioso que, como pedras de um dominó, colocadas em pé uma ao lado da outra,
vão caindo uma a uma, até não restar mais nada pra ser derrubado. Agindo assim,
as organizações vão, no primeiro momento, abrir mão de seus talentos, criar
ambiente de incertezas e instabilidade emocional nos que ainda ficarem,
comprometer a sustentabilidade da organização e dificultar a operacionalidade da
organização quando a crise passar.
Mais do que nunca, é tempo de
lideranças e liderados darem-se as mãos e darem o seu melhor em favor da
organização. É importante que todos saibam que a queda da organização significa
também a queda de cada um que faz a organização. Afinal “toda organização é feita de pessoas”.
É hora de cada um usar as suas melhores habilidades e competências; de usar e
abusar da criatividade; e mais do que nunca, SER EQUIPE, no mais profundo
sentido da palavra.
Às lideranças, compete mais do que
nunca, buscar formas de monitorar o clima organizacional – criar clima de
positividade e de motivação, capacitar talentos, desenvolver líderes e
estimular a inovação.
O melhor caminho para isso? Talvez seja
a transparência e a maior aproximação possível com a equipe. COMUNICAÇÃO é uma
palavra chave – quando as pessoas compreendem as necessidades de mudanças, elas
sentem-se menos ameaçadas e sentem-se mais comprometidas com essas mudanças. O
gerenciamento dos conflitos, a integração da equipe e o estímulo à iniciativa,
também são pontos chaves que devem ser focados pela alta liderança.
É importante está com a equipe,
conversar com as pessoas, mostrar a realidade, pedir a adesão de todos, mostrar
os pontos fortes que a organização tem para enfrentar a crise e mostrar os
frutos que serão colhidos com a superação da crise.
É hora das lideranças realmente serem
líderes – desenvolverem e aplicarem as suas competências emocionais e
promoverem o desenvolvimento e amadurecimento da sua equipe.
Gilson Tavares
Psicanalista Organizacional
Especialista em Gestão de Pessoas
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