A COMPETÊNCIA EMOCIONAL E O MARKETING PESSOAL

 
A competência emocional e o marketing pessoal estão intimamente relacionados. Uma pessoa que não disponha de recursos pessoais como: capacidade de comunicação, equilíbrio no relacionamento interpessoal e estabilidade emocional, dificilmente conseguirá estabelecer relacionamentos interpessoais saudáveis. Todos estes fatores comportamentais citados estão relacionados à inteligência emocional.

O marketing pessoal é a estratégia que você adota para causar uma boa impressão: as roupas que veste, o discurso durante os diálogos, o penteado, a barba bem feita, o cabelo bem lavado, as unhas cortadas (ou pintadas), Etc.

Saber controlar suas emoções está diretamente ligado ao sucesso de seu marketing pessoal. Esse controle emocional é fruto do aprendizado, da paciência, da determinação, e está diretamente relacionado com a construção do poder pessoal.

Também no ambiente organizacional, os conceitos de inteligência, de poder pessoal e de competência profissional vêm sofrendo grandes mudanças nos últimos anos. Há pouco tempo atrás, as organizações avaliavam seus funcionários buscando principalmente descobrir suas competências técnicas e o QI, quociente de inteligência. Eram critérios objetivos, e serviam de base para contratações, promoções e dispensas. No entanto, a realidade das organizações tem demonstrado, cada vez mais claramente, que estes critérios estão superados e que os comportamentos relacionados à inteligência emocional são os grandes responsáveis pelo sucesso e o desempenho superior dos profissionais.

Segundo o consultor organizacional Mario Persona, "Marketing pessoal é um conjunto de ações que ajudam uma pessoa a obter maior sucesso em sua vida pessoal, nos relacionamentos e no trabalho. É uma forma de você agregar valor a si mesmo por meio de uma observação sistemática do ambiente onde você atua, das expectativas que as pessoas têm de você e da melhor maneira de atender a essas expectativas com um comportamento adequado."

Para o psicólogo americano Daniel Goleman, em seu primeiro livro "Inteligência Emocional" (1995), o sucesso de uma pessoa depende de seu QE, ou quociente emocional, e não de seu QI, quociente de inteligência.

Goleman, que criou o conceito de inteligência emocional, diz que o QE, quociente emocional, se traduz em atributos como: confiança; auto-motivação; empatia; capacidade de aprender sozinho e relacionamento interpessoal.

Segundo especialistas em recursos humanos, as três competências básicas que as empresas mais procuram em seus funcionários são: Habilidade de comunicação; Relacionamento interpessoal; Iniciativa. Características ligadas à Competência Emocional.

De acordo com especialistas comportamentais e com profissionais experientes na gestão e na liderança de pessoas, as competências comportamentais dizem respeito, principalmente, à inteligência emocional, que fornece o equilíbrio necessário para o enfrentamento das diversas situações e adversidades enfrentadas no cotidiano, que sejam no âmbito pessoal, que sejam no âmbito profissional.

Fazendo uma ligação do marketing pessoal com a inteligência emocional, percebe-se claramente que, para obter sucesso na carreira, é necessário estar constantemente desenvolvendo a inteligência emocional.

Pessoas com alto índice de QE passam confiança e tranquilidade no ambiente de trabalho. São pessoas mais felizes e mais motivadas. Por isto transmitem maior segurança e motivação a todos que convivem com ela.

Portanto, certifique-se de estar constantemente desenvolvendo sua inteligência emocional, pois ela será um dos pilares do marketing pessoal que impulsionará sua carreira.

Desenvolver a inteligência emocional implica em aprender a conhecer as próprias emoções, para assim poder gerenciá-las, aprendendo a ter atitudes mais equilibradas e mais assertivas diante dos desafios e adversidades, e, principalmente, diante da relação com o outro.
Um abraço e até a próxima publicação.
Gilson Tavares
Psicanalista Clínico e Especialista em Gestão de Pessoas
 


3 comentários:

  1. Olá Gilson!
    Muito bom o artigo, chamar a atenção da população para o fato de que suas emoções não são importante "apenas" em suas vidas pessoais, mas também na profissional é uma das maneiras de ajudá-las a voltar para o "sensível" que e´tão fundamental ao ser humano.
    Abraço

    ResponderExcluir
  2. Ótimo texto, Gilson. Parabéns!

    Realmente o QE rege os relacionamentos interpessoais e afeta diretamente o marketing pessoal.

    Um abraço.

    ResponderExcluir
  3. Olá Gilson
    gostei do artigo
    parabéns.
    Um abraço

    ResponderExcluir