Atualmente, não tem um
assunto mais presente em todas as mídias, principalmente nas mídias tidas como
os veículos de informação de massa, do que a famigerada crise econômica. Crise
real ou crise fabricada pelos adeptos do “quanto pior melhor”, o fato é que
nuvens negras formam-se e ameaçam com seus raios e trovões em forma de
infração, demissões e queda de produtividade.
Toda essa movimentação
econômica no País, iniciada pela crise política que se instalou e parece não
ter prazo para terminar, já pode ser sentida no nosso bolso, já obriga empresas
e instituições a realinharem as suas operações e deixa o cidadão cada vez mais
apreensivo, diante das incertezas que o futuro parece configurar.
E o que fazer diante
desse cenário? Engrossar a fileira dos pessimistas de plantão? Encontrar um
culpado pela situação e apontar um salvador da pátria? Esperar uma solução
indicada por forças superiores ou sobrenaturais?
Ora. Se uma tempestade
se aproxima, a atitude mais sensata e inteligente é fazer uma análise da
situação, identificando em que a tempestade pode nos afetar e nos prepararmos
para enfrenta-la. Se já está nos afetando, então é hora de tomar medidas para
que os estragos sejam os menores possíveis, buscar caminhos para reparar os
estragos sofridos e identificar os pontos fortes que tem à disposição para
enfrentar e superar os desafios impostos pela tempestade.
É sempre bom lembrar que
são os desafios que fazem surgir a criatividade, a perseverança e o empenho, na
busca de soluções.
De qualquer forma, o
primeiro desafio à ser enfrentado é parar de culpar algo ou alguém e assumir a
responsabilidade pela construção do próprio caminho, comprometendo-se consigo
mesmo; mudar o foco também é essencial – parar de enfatizar os problemas e
gastar as energias na busca das soluções; parar de cobrar que as mudanças sejam
feitas pelos outros e fazer a nossa parte; parar de olhar para o próprio umbigo
e se perguntar o que pode fazer para mudar para melhor a vida de alguém.
Parece que um caminho
eficaz para desenvolver a autoestima e para construir a autorealização é pensar
menos em si próprio e contribuir mais para o outro.
Seja qual for a mudança
que precisa acontecer, ela precisa acontecer primeiro em mim mesmo. Só assim
posso esperar que você também mude. Sobretudo, precisamos aprender a praticar
mais a gentileza, a empatia, a compaixão, a ética, o respeito, o perdão. E isso
não só em relação ao próximo, mas em relação a nós mesmos também.
Podemos mudar o mundo,
mas a mudança tem que começar em nós mesmos. Faça a sua parte.
Um abraço e até a próxima publicação.
Gilson Tavares
Psicanalista Clínico e
Organizacional
Consultor em Gestão
Comportamental
Palestrante Comportamental e
Motivacional
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