Estamos na reta final do ano de 2020.
Um ano totalmente atípico, diferente dos anos que estamos acostumados a ter.
Todos os anos, temos as dificuldades e os desafios, que são próprios do viver, que fazem parte da vida, porém, esse ano, 2020, exigiu de todos nós um equilíbrio e uma força acima da média, além do que estamos acostumados.
Um ano onde o está vivo e saudável já é um desafio grande.
Um ano que mostrou a necessidade de olhar não apenas para si próprio, mas também de olhar para o outro, que mostrou a necessidade de cuidar de si próprio e de cuidar também do outro, com atitudes que protegem a si mesmo e que protegem também ao outro, e mostrou a compreensão que, no final, proteger o outro é também proteger a si mesmo.
Então,
Diante de tantos desafios e dificuldades,
Você já se perguntou o que construiu ou o que aprendeu no ano que está chegando ao final?
Você Já se perguntou quais das suas metas projetadas para o ano, você conseguiu realizar e quais as metas não conseguiu realizar?
Já se perguntou quais obstáculos conseguiu superar e quais obstáculos não conseguiu superar?
Já se perguntou o que aprendeu, com a oportunidade de está vivo em um tempo de pandemia?
Vivemos numa sociedade que lhe diz o tempo todo que você tem que ser um vencedor. E o pior: para essa sociedade, ser vencedor significa obter sucesso financeiro, status, fama ou grandes realizações.
Durante a vida, tudo o que aprendemos sobre o ter sucesso está fora de nós mesmos. Perdemos a simplicidade do viver em função de valores internos; perdemos a capacidade de reconhecer as pequenas conquistas, esquecendo que as grandes realizações nada mais é, do que a soma das pequenas conquistas.
Dentro dessa perspectiva, toda adversidade que frustra nossos desejos imediatos, nos parece ser grande demais, além nas nossas forças para suportá-la. Daí surge, muitas vezes, o desejo de desistir, às vezes até mesmo desistir de viver.
Esquecemos que o verdadeiro sentido da vida não está nas conquistas materiais, e sim, nas conquistas interiores; no quanto aprendemos; no quanto conhecemos à nós mesmos; no quanto crescemos como pessoa.
Os obstáculos, podemos torná-los pedras de tropeço, para nos jogar no fundo do poço, ou podemos utilizá-los como degraus, que nos tornarão cada vez mais experientes e sábios, e nos levarão cada vez mais próximo do encontro com a gente mesmo.
O desejo de uma vida sem frustrações e sem adversidades é uma verdadeira utopia, pois, eles são inerentes à existência e têm a função de nos fazer amadurecer e crescer como pessoa.
Sendo assim, que tal aproveitar esse momento de parada obrigatória, em razão da pandemia, para fazer uma AUTOANÁLISE, que pode contribuir para o seu autoconhecimento e que pode apontar caminhos de transformações para a sua vida?Isso pode ser feito com perguntas simples:
O que VOCÊ tem feito para melhorar a sua vida?
Como VOCÊ tem enfrentado os desafios surgidos na sua vida?
O que VOCÊ tem feito para transformar fatos negativos em positivos?
O que VOCÊ tem feito com os seus sonhos e desejos?
Onde VOCÊ tem buscado motivação para seguir em frente?
Como VOCÊ tem enfrentado os seus medos?
O que VOCÊ tem feito para encontrar razões para agradecer?
Como VOCÊ tem lidado com o que não vale a pena?
O que faz VOCÊ feliz?
O que VOCÊ tem semeado no seu caminho?
Na sua vida, VOCÊ tem construído mais pontes ou mais muros?
O que VOCÊ tem atraído para a sua vida?
VOCÊ já fez ou faz a diferença na vida de alguém?
Como VOCÊ tem lidado com a persistência e com a flexibilidade?
Qual o sentido da SUA vida?
VOCÊ tem feito o seu possível ou o seu melhor?
Se VOCÊ não existisse, que falta faria ao mundo?
O que VOCÊ tem feito para mudar o mundo ao seu redor?
QUANDO VOCÊ VAI COMEÇAR A TRANSFORMAR A SUA VIDA?
Lembre-se sempre que são as SUAS atitudes que constroem o SEU mundo.
E que Se VOCÊ quer transformar o SEU mundo, comece transformando a VOCÊ mesmo.
Lembre-se também,
Um mundo melhor só será possível com a existência de pessoas melhores.
Por que não Começar por VOCÊ?
A vida sempre nos dar a oportunidade de errar, e de aprender com o erro, para assim, poder acertar da próxima vez.
Não somos perfeitos, nem nunca seremos, mas podemos ser pessoas melhores à cada novo dia.
Se ao final do próximo ano, for para nós apenas mais um ano que se vai, ou se será um ano que fará a diferença, dependerá unicamente das nossas escolhas e atitudes.
Lembre-se, o que faz a diferença não é o que a vida ou os outros nos façam, mas sim, no que transformamos o que a vida ou os outros nos fazem.
Gilson Tavares
Psicanalista Clínico e Organizacional
Uma boa semana pra todos, um Feliz ano novo pra todos, de muitas realizações, mas também de muita responsabilidade, consigo mesmo e com o outro.
Até a próxima publicação.