Clique aqui para ouvir o podcast
Nos últimos dias, o tema mais abordado e mais falado por todos, foi o tema da felicidade.
Aqui mesmo, nesse espaço dedicado à dicas de inteligência comportamental, eu dediquei as duas últimas participações ao tema felicidade.
Hoje, vou novamente abordar o tema da felicidade, mas de uma forma diferente.
O que mais escutamos, nas ruas, nos ambientes de trabalho, no encontro com amigos, e até mesmo em encontros casuais com pessoas totalmente desconhecidas, foi o famoso “Feliz Natal”.
Nenhuma ou período se fala tanto em felicidade como no período do natal, e, na sequência, o inicio de ano novo, com o também famoso, e repetido em todas as ocasiões, “Feliz ano novo”.
Mas, o que é mesmo ser feliz?
Ou melhor. O que é mesmo está feliz?
Muitas vezes, até podemos pensar que essa tal felicidade, só pode ser encontrada, ou sentida, diante de grandes realizações, diante de grandes conquistas. Quando na realidade, precisamos aprender a encontrar a felicidade nas coisas simples da vida.
Tem coisas na nossa vida que são tão simples, que são tão comuns, que até nem percebemos. Coisas que fazemos cotidianamente no automático, e assim, nem percebemos o valor dessas coisas simples.
Sabe aquela famosa frase, que certamente todos já escutamos, ou até já falamos? Aquela que diz assim “Tem coisas que só damos valor quando perdemos”?
Essa frase tem muito sentido sim.
Como por exemplo.
Você só percebe o valor de poder celebrar uma data comemorativa, como o natal por exemplo, com amigos e familiares, quando você não tem a oportunidade de fazer isso.
Você só percebe o valor de poder comemorar com alguém alguma conquista ou realização, quando não tem ninguém com quem comemorar.
Você só percebe o valor de poder contemplar um pôr do sol, ou ver a beleza de um amanhecer na praia, no campo, ou até mesmo na sua rua, quando você, por alguma razão, não puder contemplar, nem o pôr do sol, nem o amanhecer.
Você só percebe o valor de poder tomar um copo de água, com as suas próprias mãos, quando, por alguma razão, você não consegue nem segurar um copo.
Você só percebe o valor de poder levantar da cama, quando você, por alguma razão, não consegue sair da cama.
Você só percebe o valor de ter as funções do seu corpo funcionando tudo direitinho, quando, por alguma razão, algo no seu corpo não está funcionando bem.
Você só percebe o valor de poder ir e vir para onde você quiser, quando, por alguma razão, você não tiver mais esse direito.
Você só percebe o valor de poder decidir como quer viver a sua vida, quando, por alguma razão, você não puder escolher como quer viver a sua vida.
Esses são apenas alguns exemplos de tantas coisas simples, mas que são tão importantes para que possamos ter uma vida de satisfação e de felicidade.
Por isso é tão importante procurar formas de encontrar a felicidade nas coisas simples.
Por isso é tão importante aprender a contemplar as coisas simples da vida.
Contemplar um pássaro voando de galho em galho em uma árvore.
Contemplar uma abelha voando de flor em flor, contribuindo assim para a preservação da natureza.
Contemplar a beleza de uma borboleta sugando o néctar de uma flor.
Contemplar as nuvens no céu, formando imagens, estimulando a sua imaginação.
Contemplar uma noite estrelada, com um céu cintilando de pontos brilhantes.
Contemplar o vai e vem da onda do mar ou o balançar de um capinzal no campo.
Enfim, para aprender a encontrar a felicidade nas coisas simples, é preciso também aprender a contemplar as coisas simples e belas do mundo ao nosso redor.
Para aprender a encontrar a felicidade nas coisas simples, é preciso primeiro aprender a valorizar as coisas simples da vida.
Gilson Tavares
Psicanalista Clínico e Organizacional
Administrador, Especialista em gestão de pessoas
Nenhum comentário:
Postar um comentário